29 julho 2007

Duas onde?


guias cegos! que coais um mosquito, e engolis um camelo.
mateus, 23:24

capitulo 1
O estado da Terra.
Como sempre, as notícias ruins ficam em primeiro plano, e, enquanto escrevo no conforto de minha casa em Devon, a catástrofe de Nova Orleans enche as telas das televisões e as primeiras páginas dos jornais. Por mais horrível que seja, ela nos faz esquecer o sofrimento bem maior causado pelo tsunami em dezembro de 2004, que devastou a bacia do oceano Indico. Aquele terrível evento revelou, de forma brutal, o poder da Terra de matar. Basta um pequeno movimento do planeta em que vivemos para causar a morte de alguma fração de milhão de pessoas. Mas isso não é nada comparado com o que poderá advir em breve: estamos abusando tanto da Terra que ela poderá se insurgir e retornar ao estado quente de 55 milhões de anos atrás, e se isso acontecer maioria de nós e nossos descendentes morreremos. É como se estivéssemos empenhados em reviver a lenda mítica de O anel dos Nibelungos, de Wagner, e ver nosso Valhalla derreter de calor.
Mas ouço o leitor protestar: Que outro livro sobre aquecimento global? O que era um medo não está se tornando um excesso?'' Se este livro não passasse de uma reiteração dos argumentos e contra-argumentos você teria razão, e este seria mais um livro dentre tantos outros. O que o torna diferente é que eu falo como um médico planetário cujo paciente, a Terra viva, se queixa de febre. Vejo o declínio da saúde da Terra como a nossa preocupação mais importante, nossas próprias vidas dependendo de uma Terra sadia. Nossa preocupação com ela deve vir em primeiro lugar, porque o bem-estar das massas crescentes de seres humanos exige um planeta sadio.
A vingança de Gaia - James Lovelock

18 julho 2007

O nosso jardim!


Prefácio
Quem é Gaia? O que ela é? O que é a casca fina de terra e água entre o interior incandescente da Terra e a atmosfera que a circunda. O "quem'' é o tecido interagente de organismos vivos que, por mais de 4 bilhões de anos, veio a habitá-la. A combinação do "que" com o "quem'', bem como a forma como cada um continuamente afeta o outro, foi apropriadamente chamada de "Gaia''. Trata-se, como diz James Lovelock, de uma metáfora para a Terra viva. A deusa grega de quem o termo deriva deve estar orgulhosa da aplicação dada ao seu nome. A idéia de que a Terra está, nesse sentido metafórico, viva tem uma longa história. Deuses e deusas eram vistos como corporificações de elementos específicos, variando do céu à fonte mais próxima, e a idéia de que a própria Terra estava viva aflorou regularmente na filosofia grega. Leonardo da Vinci viu o corpo humano como o microcosmo da Terra, e a Terra como o macrocosmo do corpo humano. Ele não sabia como nós que o corpo humano é um macrocosmo dos elementos minúsculos de vida - bactérias, parasitas, vírus -, muitas vezes em guerra entre si, e juntos constituindo mais do que as células de nosso corpo. Giordano Bruno foi queimado na fogueira, mais de quatrocentos anos atrás, por sustentar que a Terra estava viva, e que outros planetas também poderiam estar. O geólogo James Hutton viu a Terra como um sistema auto-regulador, em 1785, e T. H. Huxley a percebeu da mesma forma em 1877. Já Vladimir lvanovitch Vernadsky viu o funcionamento da biosfera como uma força geológica que cria um desequilíbrio dinâmico, que, por sua vez, promove a diversidade da vida.
Mas foi James Lovelock que reuniu essas idéias na hipótese de Gaia em 1972. Em seu livro, ele as aperfeiçoa e amplia de maneiras novas e práticas.
...do Livro A vingança de Gaia.

O nosso jardim!


Prefácio
Quem é Gaia? O que ela é? O que é a casca fina de terra e água entre o interior incandescente da Terra e a atmosfera que a circunda. O "quem'' é o tecido interagente de organismos vivos que, por mais de 4 bilhões de anos, veio a habitá-la. A combinação do "que" com o "quem'', bem como a forma como cada um continuamente afeta o outro, foi apropriadamente chamada de "Gaia''. Trata-se, como diz James Lovelock, de uma metáfora para a Terra viva. A deusa grega de quem o termo deriva deve estar orgulhosa da aplicação dada ao seu nome. A idéia de que a Terra está, nesse sentido metafórico, viva tem uma longa história. Deuses e deusas eram vistos como corporificações de elementos específicos, variando do céu à fonte mais próxima, e a idéia de que a própria Terra estava viva aflorou regularmente na filosofia grega. Leonardo da Vinci viu o corpo humano como o microcosmo da Terra, e a Terra como o macrocosmo do corpo humano. Ele não sabia como nós que o corpo humano é um macrocosmo dos elementos minúsculos de vida - bactérias, parasitas, vírus -, muitas vezes em guerra entre si, e juntos constituindo mais do que as células de nosso corpo. Giordano Bruno foi queimado na fogueira, mais de quatrocentos anos atrás, por sustentar que a Terra estava viva, e que outros planetas também poderiam estar. O geólogo James Hutton viu a Terra como um sistema auto-regulador, em 1785, e T. H. Huxley a percebeu da mesma forma em 1877. Já Vladimir lvanovitch Vernadsky viu o funcionamento da biosfera como uma força geológica que cria um desequilíbrio dinâmico, que, por sua vez, promove a diversidade da vida.
Mas foi James Lovelock que reuniu essas idéias na hipótese de Gaia em 1972. Em seu livro, ele as aperfeiçoa e amplia de maneiras novas e práticas.
...do Livro A vingança de Gaia.

07 julho 2007

7.7.2007


do Autor:
“Chegou à hora de planejarmos uma retirada da posição insustentável que agora atingimos pelo emprego inadequado da tecnologia. Melhor recuar agora, quando ainda dispomos de energia e tempo. Como Napoleão em Moscou, temos bocas demais para alimentar e recursos que diminuem diariamente enquanto não nos decidimos.” ·James Lovelock

primeira aba

Durante milênios a humanidade vem explorando a Terra sem ligar para o custo Agora com o aquecimento do mundo e a drástica mudança dos padrões climáticos, a Terra esta comando a beagle James Lovelock um dos gigantes do pensamento ambiental argumenta apaixonada e poeticamente que, embora o aquecimento global seja agora inevitável , não é tarde demais para salvar pelo menos parte da civilização humana este pequeno livro, escrito aos 86 anos uma vida dedicada à ciência da Terra, constitue seu testamento A maioria das pessoas pensantes agora percebe que mudanças em nosso meio ambiente estão ocorrendo como resultado da atividade humana. Mas, como um fumante inveterado, continuamos curtindo nossos cigarros, pensando em parar de fumar somente quando o dano se tornar visível. Lovelock mostra que esta é a posição em que estamos agora e - algo mais difícil de entender - exatamente por que essas mudanças estão ocorrendo e que medidas podem ser tomadas. O profundo entendimento da ciência do aquecimento global de Lovelock, baseado em sua abordagem fisiológica da ciência da Terra, permite que ofereça uma explicação real. Ele analise nossa necessidade de energia e quais poderiam ser suas fontes - chegando a algumas conclusões surpreendentes, mas convincentes.

Segundo ele não apenas a humanidade está na iminência de destruir a si e à Terra, mas a maioria das soluções alternativas que têm sido propostas, ou já adotadas, são também equivocadas. Precisamos tomar uma ação drástica agora para salvaguardar o futuro da vida humana.

Gaia, a Terra viva e auto-reguladora, se defenderá como sempre. É muita pretensão nossa achar que não.

Dica de site 7. 7.2007

http://liveearth.br.msn.com/

http://www.liveearth.org/

7.7.2007


do Autor:
“Chegou à hora de planejarmos uma retirada da posição insustentável que agora atingimos pelo emprego inadequado da tecnologia. Melhor recuar agora, quando ainda dispomos de energia e tempo. Como Napoleão em Moscou, temos bocas demais para alimentar e recursos que diminuem diariamente enquanto não nos decidimos.” ·James Lovelock

primeira aba

Durante milênios a humanidade vem explorando a Terra sem ligar para o custo Agora com o aquecimento do mundo e a drástica mudança dos padrões climáticos, a Terra esta comando a beagle James Lovelock um dos gigantes do pensamento ambiental argumenta apaixonada e poeticamente que, embora o aquecimento global seja agora inevitável , não é tarde demais para salvar pelo menos parte da civilização humana este pequeno livro, escrito aos 86 anos uma vida dedicada à ciência da Terra, constitue seu testamento A maioria das pessoas pensantes agora percebe que mudanças em nosso meio ambiente estão ocorrendo como resultado da atividade humana. Mas, como um fumante inveterado, continuamos curtindo nossos cigarros, pensando em parar de fumar somente quando o dano se tornar visível. Lovelock mostra que esta é a posição em que estamos agora e - algo mais difícil de entender - exatamente por que essas mudanças estão ocorrendo e que medidas podem ser tomadas. O profundo entendimento da ciência do aquecimento global de Lovelock, baseado em sua abordagem fisiológica da ciência da Terra, permite que ofereça uma explicação real. Ele analise nossa necessidade de energia e quais poderiam ser suas fontes - chegando a algumas conclusões surpreendentes, mas convincentes.

Segundo ele não apenas a humanidade está na iminência de destruir a si e à Terra, mas a maioria das soluções alternativas que têm sido propostas, ou já adotadas, são também equivocadas. Precisamos tomar uma ação drástica agora para salvaguardar o futuro da vida humana.

Gaia, a Terra viva e auto-reguladora, se defenderá como sempre. É muita pretensão nossa achar que não.

Dica de site 7. 7.2007

http://liveearth.br.msn.com/

http://www.liveearth.org/

04 julho 2007

A mãe Terra vai vingar-se


do Autor:
“Chegou à hora de planejarmos uma retirada da posição insustentável que agora atingimos pelo emprego inadequado da tecnologia. Melhor recuar agora, quando ainda dispomos de energia e tempo. Como Napoleão em Moscou, temos bocas demais para alimentar e recursos que diminuem diariamente enquanto não nos decidimos.” ·James Lovelock